quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

obra da Ren em Monsanto.O atentado continua.





Nas obras da REN , no Parque florestal de Monsanto o atentado continua. Mas ainda alguém há-de vir, no futuro, a"apresentar obra" á custa deste massacre.

domingo, 10 de janeiro de 2010

POVOAMENTO FLORESTAL CLASSIFICADO COMO DE INTERESSE PÚBLICO NO PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO


Foi classificado como de interesse público, mais um povoamento florestal no Parque Florestal de Monsanto. A recente classificação do maciço de carvalho-cerquinho (Quercus faginea Lambert), junto da Alameda Keil do Amaral, é um reconhecimento do esforço desenvolvido pela CML na gestão da mata de Monsanto.

in E-Polen

...Não tenho estado, na maioria das vezes, de acordo com a gestão da mata , mas esta é, sem dúvida , uma boa noticia.




REQUALIFICAÇÃO DO MIRADOURO DO BAIRRO DE CASELAS



O miradouro do Bairro de Caselas, situado na Rua José Calheiros, foi recentemente alvo de obras de requalificação com meios próprios da CML. Procedeu-se a diversos trabalhos de valorização do espaço, nomeadamente: reparação e pintura de pérgolas, muretes, bancos, papeleiras, colocação de mesas de jogo e plantação de árvores, arbustos e herbáceas. Prevê-se ainda a colocação de mais bancos de estadia, um bebedouro e recarga do pavimento em bago de arroz. Este espaço, agora renovado, é uma agradável zona de lazer ao dispor da população do bairro e dos visitantes.

in E-polen

Está bem bonito!!

Inverno.





















terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Era uma vez mais cerca de 4 dezenas de árvores . Obras da REN no Parque Florestal de Monsanto. O massacre continua.A CML aplaude!!


Isto...


...a troco disto????


ou o barato que sai mesmo muito caro!!!

Abates em Monsanto defendidos

In Diário de Notícias (18/12/2009)


«O chefe da Divisão de Matas da Câmara de Lisboa garantiu ontem que o abate de árvores provocado pelas obras da subestação eléctrica do Monsanto tem sido fiscalizado pela autarquia, rejeitando as críticas dos ambientalistas.

"Na zona onde os abates estavam previstos é óbvio que há clareiras, mas é impossível terem sido abatidas mais do que as 200 que estavam previstas porque isso tem sido fiscalizado", afirmou Artur Madeira. O responsável, que falava à Lusa durante uma visita ao Parque Florestal do Monsanto, realçou igualmente que algumas das árvores serão recuperadas.

A Plataforma por Monsanto alertou na quarta-feira para um agravamento da situação relativa ao corte de árvores no Monsanto e defendeu que as clareiras abertas apontam para um abate que "não se configura com uma limpeza de matas".

Isso é um disparate. A Plataforma tem toda a informação e, se tinha dúvidas, podia ter-nos contactado. O que não fez", afirmou, por seu lado, Joaquim Brioso, sublinhando que toda a operação está fundamentada em "relatórios fitopatológicos": "Algumas das árvores que estão a ser abatidas apresentavam doenças, que foram referenciadas nos pareceres do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida, do Instituto Superior de Agronomia, e do Instituto Nacional de Recursos Biológicos."

"Noutros casos, há pinheiros que estavam completamente secos e representavam não só um perigo para quem frequenta o parque, porque podiam cair, como também acabavam por impedir o saudável desenvolvimento de outras espécies", acrescentou.»

...

Pois o problema é exactamente este: a divisão de matas, ou quem a dirige. Repare-se na incongruência completa que é os serviços jurídicos da CML estarem atados de pés e mãos em dar seguimento à decisão do executivo da CML passado em avançar com uma providência cautelar contra a suspensão parcial do PDM em Monsanto, decidida pelo Governo para ampliação (construção nova é mais verdade) da subestação REN; PORQUE, há um parecer favorável da divisão de matas da própria CML sobre essa mesma suspensão. Ou seja, a excelsa divisão não se importa que as obras da nova estação REN abatam centenas de árvores, como irão abater. Patético.
Paulo Ferrero,cidadania lx

Abate polémico de árvores em Monsanto

A 'Plataforma por Monsanto' alertou ontem, quarta-feira, para um agravamento da situação do corte de árvores em Monsanto, Lisboa, e defendeu que as clareiras abertas apontam para um abate que "não se configura" com uma limpeza de mata."Aquilo que vimos no terreno não se configura com uma operação de limpeza de matas, ou de monda de árvores, como afirmou o vereador do Ambiente", disse à Lusa Artur Lourenço, da Plataforma, que junta associações ambientalistas como a Quercus e a Liga para a Protecção da Natureza (LPN). Na semana passada, na sequência de um comunicado da Plataforma, o vereador Sá Fernandes, responsável pelos pelouros dos Espaços Verdes e Ambiente Urbano, afirmou que além da limpeza de infestantes, como acácias, aquela intervenção é a chamada "monda de árvores", que "todos os anos se faz porque é necessário"."A situação agravou-se de forma significativa junto à Alameda Keil do Amaral e com a rápida abertura de uma enorme clareira e de uma estrada para a REN [Rede Eléctrica Nacional] na zona do Zambujal", denunciou a Plataforma em comunicado, acrescentando que foi pedida uma reunião urgente com o presidente da autarquia. Os ambientalistas defendem que "o número de árvores cortado no caso das obras para a subestação eléctrica no parque florestal é muito superior às 200 que estavam previstas".Contactado pela Lusa, o vereador Sá Fernandes afirmou que foi ao terreno e que não partilha da opinião da Plataforma. "Não têm razão. São mondas", defendeu.Fonte da autarquia explicou que estas limpezas deveriam ser feitas todos os anos, mas, como tem havido poucos meios, a operação ficou "um pouco descuidada".No caso da instalação da subestação eléctrica no Monsanto, a Plataforma já apresentou uma queixa ao comissário europeu para o Ambiente contra a suspensão do Plano Director Municipal (PDM) de Lisboa para permitir a obra. A suspensão do PDM foi decidida em Junho pelo Governo, apesar de o anterior Executivo ter chumbado a proposta, com os votos contra de toda a oposição. A 'Plataforma por Monsanto' defende que a obra, a realizar-se, não terá em conta qualquer estudo de impacte ambiental ou alternativas credíveis, argumento que a oposição no anterior Executivo utilizou para chumbar a proposta.Apesar de ter sido estudada a possibilidade de a autarquia avançar com uma providência cautelar contra o Estado, os serviços jurídicos do município concluíram que, não obstante a construção da subestação violar o estatuto especial da área do Monsanto, a Câmara não conseguiria cumprir todos os requisitos de prova exigidos para este tipo de acção cível.
inJN

...A CML não conseguiria porque o próprio executivo deu logo, sem qualquer contestação ou estudo de alternativas, luz verde ao projecto. Inclusivamente os espaços verdes, deram logo o seu aval tendo por única preocupação que compensações deveriam negociar. Os espaços verdes não têm por obrigação a defesa manutenção dos mesmos espaços verdes? O PFM , enquanto maior espaço verde da cidade deveria ser encarado com um pouco mais de respeito. Já basta de pensar que "aquilo é tão grande que tirar mais umas árvores ou meter lá mais qualquer coisa que não cabe noutro lado ou porque é mais barato não faz mal nenhum". Infelizmente é assim que continuam a pensar.

Comunicado Plataforma por Monsanto, 16-12-09: AGRAVOU-SE O ARBORICÍDIO NO PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO

A razia de árvores contínua, agora em duas frentes. A situação agravou-se de forma significativa junto à Alameda Keil do Amaral e com a rápida abertura de uma enorme clareira e de uma estrada para a REN na zona do Zambujal. Neste caso estava previsto abaterem-se 200 árvores mas esta manhã estimamos em muito mais as árvores abatidas. Neste local é impressionante a visão das árvores cortadas.

É urgente parar com este, que é, um dos maiores crimes dos últimos anos perpetrado contra Monsanto.

Esta Plataforma solicitou ao Sr. Presidente da CML, Dr. António Costa, uma reunião com carácter de urgência para analisar esta grave situação.


A Plataforma por Monsanto.

Lisboa 16 de Dezembro de 2009

Nota: em anexo seguem fotos com mais e novos exemplos de árvores cortadas, tanto junto á Alameda Keil do Amaral como para as obras da REN.




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Entidades que fazem parte da Plataforma por Monsanto: Associação dos Amigos e utilizadores do Monsanto; Associação de Moradores do Alto da Ajuda; AMBEX, Associação de Moradores do Bairro do Calhau; QUERCUS; LPN; Grupo Ecológico de Cascais; Clube de Actividades de Ar Livre; Fórum Cidadania Lx; Associação Lisboa Verde; ASPEA; Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, ATTAC verde, GAIA, Clube Caminheiros de Monsanto

Junto Alameda Keil do Amaral, 16-12-09.





REN,16-12-09