sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Era uma vez uma árvore...

Era uma vez uma árvore, ou o que dela resta, cujo coto ainda está no Parque de estacionamento do Penedo em Monsanto, que estava bem sã apesar dos seus cerca de 30 anos, que não incomodava ninguém,que não nasceu nem cresceu mal ,que não apresentava problemas fitossanitários, que não tapava outras que cresciam a seu lado, que não pertencia a nenhuma espécie infestante, esta árvore, como tantas outras ultimamente, afinal não foi cortada."Foi mondada". Fico mais descansado!

Plataforma por Monsanto acusa câmara de Lisboa de "arboricídio"

A Plataforma por Monsanto acusou hoje a Câmara de Lisboa de estar a derrubar "sem critério" dezenas de árvores do parque florestal, mas o vereador do Ambiente afirma tratar-se de uma operação necessária, que se realiza anualmente.

Segundo Artur Lourenço, da Plataforma, o abate começou no Verão e, já na altura, o grupo pediu esclarecimentos ao pelouro dos Espaços Verdes.

"Deram-nos alguma informação e ficámos por ali, achámos que podíamos estar a ser exagerados. Só que recentemente as coisas complicaram-se, recebemos várias chamadas de alerta, inclusive de pessoas de dentro da câmara, e quando fomos ver o que se passava ficámos aterrorizados", contou à Lusa.

A zona da Alameda Keil do Amaral está no centro das preocupações, depois do Alto do Duque e do antigo aquaparque, constituindo a maior mancha da Europa de pinheiro-das-Canárias. Junto ao parque de estacionamento foi derrubada uma árvore de borracha sem qualquer motivo, só por um capricho, além de pinheiros, carvalhos e eucaliptos".

Artur Lourenço referiu que os últimos pedidos de esclarecimento à autarquia, enviados no mês passado, não surtiram qualquer efeito, o que motivou a Plataforma a lançar hoje um comunicado onde pede a suspensão dos trabalhos e a divulgação dos critérios utilizados para o "corte indiscriminado de tantas árvores" e do conteúdo do contrato celebrado com a empresa responsável pela empreitada.

Para as associações, o município está a cometer um "arboricídio" injustificado que "ultrapassa em muito" uma normal acção de limpeza.

Reagindo a esta polémica, o vereador do Ambiente e Espaços Verdes, José Sá Fernandes, afirma que “houve critérios na intervenção e a plataforma foi informada" pelo que "não pode alegar desconhecimento”.

De acordo com Sá Fernandes, além da limpeza de infestantes, como acácias, aquela intervenção é a chamada “monda das árvores”, que “todos os anos se faz, porque é necessário”.

“Para se desenvolverem algumas árvores, têm que se cortar outras. Isso faz-se em qualquer parte do Mundo”, argumentou.

“Houve critérios, definidos por profissionais”, sublinhou.

in Jornal i


......

Em julho deste ano a plataforma por Monsanto pediu , ao gabinete do Sr. Vereador Sá Fernandes,esclarecimentos sobre a limpeza de mata que estava a decorrer porque esta levantava muitas dúvidas. Foi dada uma resposta que nos pareceu aceitável e ficámos por aí. Mas continuamos atentos.No dia 20 de Novembro, e depois de muitas queixas dos utilizadores e de constatarmos regularmente no local que a limpeza ultrapassava em muito informação que nos tinha sido dada,foi enviado novo pedido de esclarecimento, desta vez para o Sr. Presidente António Costa e para o Sr. Vereador José Sá Fernandes.No dia 4 de Dezembro recebemos a resposta do Sr. Presidente dizendo que remetia a resposta para o Sr. Vereador Sá Fernandes, o que é normal, que nunca respondeu. Perante a gravidade da situação( que se agrava de dia para dia como facilmente se constata no local) e porque a resposta dada em julho nada tinha a ver com a situação actual a Plataforma faz sair o comunicado. Segundo o nosso entendimento, e de muitas pessoas responsáveis que não pertencem á plataforma, isto é muito mais que uma limpeza de mata, ou "monda das árvores" e por isso mesmo exigimos saber quais os critérios concretos para o abate das árvores e quais os termos do contrato celebrado com a empresa encarregue da empreitada.A plataforma por Monsanto sempre teve uma atitude responsável e de dialogo na defesa do Parque Florestal de Monsanto e assim continuará.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Alguns exemplos do arborícidio em Monsanto.









































ARBORICÍDIO NO PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO



PLATAFORMA POR MONSANTO


ARBORICÍDIO NO PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO




A Plataforma por Monsanto vem por este meio alertar a população de Lisboa e os órgãos de Comunicação Social para o autêntico arboricídio que, a pretexto de uma limpeza de mata, está a acontecer no parque florestal de Monsanto em Lisboa.
A Plataforma por Monsanto exige que sejam suspensos imediatamente os trabalhos e que sejam divulgados os critérios utilizados para este corte indiscriminado de tantas árvores, bem como o teor do contrato feito com a empresa que está a realizar o referido abate.

A Plataforma por Monsanto lastima que nestes últimos tempos, a CML tenha vindo a permitir, quando não a promover, uma prática comprovada de constante delapidação do território e do património arbóreo do parque, continuando por outro lado e sistematicamente, a adiar a resolução dos vários problemas graves do parque (ex. clube de tiro) preferindo optar em vez disso por contrapartidas, discutíveis, em determinadas ocasiões como acontece, por exemplo, no caso da subestação da REN.

A Plataforma por Monsanto.

Lisboa 10 de Dezembro de 2009


__________________________________________________________________
Entidades que fazem parte da Plataforma por Monsanto: Associação dos Amigos e utilizadores do Monsanto; Associação de Moradores do Alto da Ajuda; AMBEX, Associação de Moradores do Bairro do Calhau; QUERCUS; LPN; Grupo Ecológico de Cascais; Clube de Actividades de Ar Livre; Fórum Cidadania Lx; Associação Lisboa Verde; ASPEA; Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, ATTAC verde, GAIA, Clube Caminheiros de Monsanto

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009