A Câmara de Lisboa aprovou a construção do quarto campo de rugby dentro do Parque Florestal de Monsanto. As várias associações, incluindo a Quercus, que fazem parte de uma plataforma que pretende lutar pela preservação deste espaço verde, insurgem-se contra o projecto.
O terreno onde vai ser construído o campo foi desanexado do Parque em 1995, para a construção de um colégio privado, mas como esse projecto nunca avançou, o terreno continuou a integrar o parque, como explica a Plataforma Monsanto em comunicado.
Para esta Plataforma, trata-se de uma política de «tudo permitir instalar no Parque, de redução constante e persistente da sua área e de retrocesso de anos na politica ambiental municipal». As vozes mais críticas falam de uma nova privatização do «que é público e, como tal, deveria ser preservado, protegido e afecto a pública utilização».
A Plataforma Monsanto tem denunciado várias situações, como a do campo de tiro que «continua a funcionar ilegal e irresponsavelmente há quase quatro anos» e a dos terrenos do antigo Aquaparque que continuam ocupados, apesar de os tribunais já terem decidido que o espaço seja devolvido ao domínio público.
A Plataforma por Monsanto é constituída pela Associação dos Amigos e utilizadores do Monsanto; Associação de Moradores do Alto da Ajuda; AMBEX, Associação de Moradores do Bairro do Calhau; QUERCUS; LPN; Grupo Ecológico de Cascais; Clube de Actividades de Ar Livre; Fórum Cidadania Lx; Associação Lisboa Verde; ASPEA; Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, GAIA, Clube Caminheiros de Monsanto, Liga dos Amigos do Jardim Botânico.
SOL
sábado, 18 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Comunicado Plataforma por Monsanto.
Comunicado de imprensa sobre a construção de mais um campo de Rugby em Monsanto.
A Câmara Municipal Lisboa aprovou no passado dia 9 de Junho a construção de mais um campo de Rugby dentro dos limites do Parque florestal de Monsanto, juntando este aos 3 campos de Rugby já existentes no PFM.
Embora o terreno em questão tenha sido desanexado do Parque em 1995, para construção de um colégio privado, tal intenção nunca foi concretizada e o terreno continuou de facto a fazer, durante todos estes anos, parte integrante do Parque Florestal de Monsanto.
Até agora.
Dando continuidade a uma politica deliberada de tudo permitir instalar no Parque Florestal de Monsanto, de redução constante e persistente da sua área e de retrocesso de anos na politica ambiental municipal no que ao PFM se refere, decidiu agora a CML ceder este terreno a uma entidade privada (Associação XV – Associação dos Amigos do rugby de Belém ), privatizando, uma vez mais, o que é público e, como tal, deveria ser preservado, protegido e afecto a pública utilização.
A Plataforma por Monsanto manifesta assim, de forma peremptória, a sua frontal oposição a mais este atentado contra o Parque e sobretudo a esta politica do vale-tudo no PFM que tem caracterizado estes últimos anos de gestão autárquica e tudo fará, dentro da legalidade e do civismo que a caracteriza, para que tal medida não se concretize.
A Plataforma por Monsanto relembra que apesar de algumas iniciativas positivas em Monsanto, como sejam alguma reflorestação (embora grande parte dela à custa das obras da REN), a construção da ponte pedonal que liga ao Parque Eduardo VII ou o lançamento do Guia, praticamente todos os problemas do Parque se encontram por resolver ou têm sido agravados nestes últimos 4 anos:
• O campo de tiro continua a funcionar ilegal e irresponsavelmente há quase 4 anos sem que haja a coragem de tomar alguma decisão no sentido de fazer cessar a utilização.
• Os terrenos do Aquaparque continuam ocupados, apesar da decisão definitiva dos tribunais para que aquele espaço seja devolvido ao domínio público.
• Não foi tomada qualquer medida de contenção ou de regulamentação efectiva do trânsito nem se prevê que venha a haver.
• A manutenção, exceptuando os locais mais expostos e visíveis, é extremamente deficiente chegando-se ao cúmulo de deixar equipamentos ao abandono e à degradação por puro desleixo, sendo depois obrigatória uma grande e dispendiosa intervenção para os recuperar.
• Continuam, dentro dos limites do Parque a ser permitidos enormes eventos de massas como o festival “Delta Tejo”…
Para além de não resolver e até agravar problemas antigos, este Executivo criou ou não evitou novos problemas, como a nova estação da REN que se encontra em construção e retirou ao Parque mais de 5 mil metros quadrados, os projectos em desenvolvimento para o Panorâmico de Monsanto, no coração do Parque, a construção de mais este campo de Rugby e, previsivelmente, a curto prazo, de templos religiosos e, sobretudo, reforçou esta politica de que tudo, mas mesmo tudo, cabe em Monsanto, que se mantém assim como o banco de terrenos por excelência para quem quer construir e não encontra outro terreno para o fazer que não aqui.
A Plataforma por Monsanto
15 de Junho de 2011
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Entidades que fazem parte da Plataforma por Monsanto: Associação dos Amigos e utilizadores do Monsanto; Associação de Moradores do Alto da Ajuda; AMBEX, Associação de Moradores do Bairro do Calhau; QUERCUS; LPN; Grupo Ecológico de Cascais; Clube de Actividades de Ar Livre; Fórum Cidadania Lx; Associação Lisboa Verde; ASPEA; Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, GAIA, Clube Caminheiros de Monsanto, Liga dos Amigos do Jardim Botânico.
A Câmara Municipal Lisboa aprovou no passado dia 9 de Junho a construção de mais um campo de Rugby dentro dos limites do Parque florestal de Monsanto, juntando este aos 3 campos de Rugby já existentes no PFM.
Embora o terreno em questão tenha sido desanexado do Parque em 1995, para construção de um colégio privado, tal intenção nunca foi concretizada e o terreno continuou de facto a fazer, durante todos estes anos, parte integrante do Parque Florestal de Monsanto.
Até agora.
Dando continuidade a uma politica deliberada de tudo permitir instalar no Parque Florestal de Monsanto, de redução constante e persistente da sua área e de retrocesso de anos na politica ambiental municipal no que ao PFM se refere, decidiu agora a CML ceder este terreno a uma entidade privada (Associação XV – Associação dos Amigos do rugby de Belém ), privatizando, uma vez mais, o que é público e, como tal, deveria ser preservado, protegido e afecto a pública utilização.
A Plataforma por Monsanto manifesta assim, de forma peremptória, a sua frontal oposição a mais este atentado contra o Parque e sobretudo a esta politica do vale-tudo no PFM que tem caracterizado estes últimos anos de gestão autárquica e tudo fará, dentro da legalidade e do civismo que a caracteriza, para que tal medida não se concretize.
A Plataforma por Monsanto relembra que apesar de algumas iniciativas positivas em Monsanto, como sejam alguma reflorestação (embora grande parte dela à custa das obras da REN), a construção da ponte pedonal que liga ao Parque Eduardo VII ou o lançamento do Guia, praticamente todos os problemas do Parque se encontram por resolver ou têm sido agravados nestes últimos 4 anos:
• O campo de tiro continua a funcionar ilegal e irresponsavelmente há quase 4 anos sem que haja a coragem de tomar alguma decisão no sentido de fazer cessar a utilização.
• Os terrenos do Aquaparque continuam ocupados, apesar da decisão definitiva dos tribunais para que aquele espaço seja devolvido ao domínio público.
• Não foi tomada qualquer medida de contenção ou de regulamentação efectiva do trânsito nem se prevê que venha a haver.
• A manutenção, exceptuando os locais mais expostos e visíveis, é extremamente deficiente chegando-se ao cúmulo de deixar equipamentos ao abandono e à degradação por puro desleixo, sendo depois obrigatória uma grande e dispendiosa intervenção para os recuperar.
• Continuam, dentro dos limites do Parque a ser permitidos enormes eventos de massas como o festival “Delta Tejo”…
Para além de não resolver e até agravar problemas antigos, este Executivo criou ou não evitou novos problemas, como a nova estação da REN que se encontra em construção e retirou ao Parque mais de 5 mil metros quadrados, os projectos em desenvolvimento para o Panorâmico de Monsanto, no coração do Parque, a construção de mais este campo de Rugby e, previsivelmente, a curto prazo, de templos religiosos e, sobretudo, reforçou esta politica de que tudo, mas mesmo tudo, cabe em Monsanto, que se mantém assim como o banco de terrenos por excelência para quem quer construir e não encontra outro terreno para o fazer que não aqui.
A Plataforma por Monsanto
15 de Junho de 2011
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Entidades que fazem parte da Plataforma por Monsanto: Associação dos Amigos e utilizadores do Monsanto; Associação de Moradores do Alto da Ajuda; AMBEX, Associação de Moradores do Bairro do Calhau; QUERCUS; LPN; Grupo Ecológico de Cascais; Clube de Actividades de Ar Livre; Fórum Cidadania Lx; Associação Lisboa Verde; ASPEA; Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, GAIA, Clube Caminheiros de Monsanto, Liga dos Amigos do Jardim Botânico.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Lá vai Monsanto...
Vai ser aqui... |
Resultado da votação:
Votos a favor . PS+ Vereador Sá Fernandes (vereador dos Espaços Verdes)+ Vereadora Helena Roseta
Abstenção: PSD+CDS+ Vereador Nunes da Silva
Contra : PCP
Este terreno estava desanexado, por motivos muito dúbios, do parque há quase 16 anos mas nunca ninguém teve coragem de o retirar efectivamente.Hoje há coragem para tudo.Hoje deixou finalmente de fazer parte do Parque.Aleluia.Ah valentes!
Interesses privados 2-Monsanto 0
terça-feira, 7 de junho de 2011
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