quinta-feira, 3 de setembro de 2009

CERCA DE 700 ANIMAIS JÁ DERAM ENTRADA NO LxCRAS EM 2009

CERCA DE 700 ANIMAIS JÁ DERAM ENTRADA NO LxCRAS EM 2009 Desde o início do ano, o LxCRAS já recebeu para recuperação cerca de 700 animais de espécies autóctones da fauna portuguesa. Uma das principais causas de admissão está relacionada com a colisão com veículos ou outras estruturas antropogénicas, como cercas, janelas e cabos, o que origina traumas muitas vezes difíceis de resolver, apesar de todos os esforços da equipa. Contudo, a maior causa de entrada de animais no centro até ao momento é devida à saída precoce do ninho pelas crias, sobretudo de aves, o que conjuntamente com as situações de morte dos progenitores e também pilhagem dos ninhos, perfaz cerca de 40% dos casos. Até meados de Agosto deste ano, foram já acolhidas cerca de 250 crias para recuperação, desde rapinas diurnas e nocturnas a andorinhões e passeriformes, entre outros. Para o correcto desenvolvimento destas aves, é exigido à equipa um grande esforço e dedicação, de modo a conseguir-se que reúnam as condições mínimas de sobrevivência na Natureza, nomeadamente as suas condições fisiológicas, de locomoção, alimentação e comportamento natural (incluindo caça, quando aplicável). Destacamos o caso de duas espécies comuns na cidade, o andorinhão-preto (Apus apus) e o peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus), cujo número de crias entregues aos cuidados do LxCRAS ascende já a mais de 40, cada. Apesar de bastante diferentes, ambas nidificam em edifícios a grande altitude, o que muitas vezes leva a que, ao iniciarem os seus primeiros voos, as crias que não tiveram sucesso venham a ser encontradas em terraços ou varandas.


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Um bom exemplo do que deve e pode ser o Parque florestal de Monsanto. O LxCRAS tem realizado um trabalho notável.

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