Os esclarecimentos prestados pela Câmara de Lisboa ao provedor de Justiça sobre a construção de uma subestação eléctrica em Monsanto foram considerados "insuficientes" aguardando a provedoria uma nova resposta do vereador Sá Fernandes e outras entidades questionadas por Alfredo de Sousa sobre o caso.
Em Janeiro, o provedor anunciou ter manifestado reservas e pedido explicações ao vereador quanto às obras da REN (Redes Eléctricas Nacionais). A construção da subestação,defendeu Alfredo de Sousa nessa ocasião,"precisava de obter do conselho de Ministros a desafectação ao regime florestal" que vigora em Monsanto, não sendo suficiente a suspensão parcial do PDM.A autarquia afirmou então que a obra não era sua e que a desafectação dos terrenos também não era da sua competência.Jose Sá Fernandes não facultou mais informações sobre o assunto, apesar dos insistentes pedidos do Público.
Questionado sobre s desenvolvimentos do caso,o provedor informou ontem que os esclarecimentos da Câmara foram "insuficientes",tendo sido enviado um novo ofício a 23 de Março.Alfredo de Sousa esclareceu ainda que "foram solicitados esclarecimentos adicionais à REN e insistiu-se por resposta ao ofício enviado, em 8 de Janeiro,ao presidente da Autoridade Florestal Nacional".
Sem comentários:
Enviar um comentário