sábado, 29 de maio de 2010

O Festival, outra vez!





Começou a preparação do festival de musica em Monsanto e com ele a barbaridade.Um autentico desfile de camiões e maquinas pesadas . Remoções e colocação de terras e pedras.t
Tudo isto num local que devia ser ,e é, protegido por lei.Tudo isto no ano da biodiversidade que a CML diz querer aumentar em Lisboa, tudo isto desrespeitando uma resolução da Assembleia Municipal que recomenda tolerância zero para Monsanto.
Que legitimidade têm os responsáveis da CML para pedir ao cidadão normal que preserve, que não estrague? Nenhuma.

Uma questão de valor económico entre o Gerês e Monsanto (Lisboa).



O Prof. do IST Tiago Domingos costuma levar uma pergunta provocatória para as aulas: o que será que presta mais serviços de ecossistemas à sociedade? Os 70 mil hectares do Parque Nacional Peneda-Gerês ou os 500 da serra de Monsanto?
Dá depois uma pequena ajuda.
Em unidades físicas é o Gerês, mas Monsanto presta mais serviços de ecossistemas, como a regulação do clima local, a uma maior população envolvente. " Em termos económicos,(Monsanto) é desproporcionadamente mais importante, porque tem um mercado muito maior". Aliás o valor económico da serra na saida ocidental de Lisboa não vem apenas dos serviços dos ecossistemas , mas também da resistência da sociedade á pressão imobiliaria.
As tentativas de expansão imobiliária têm sido contidas" o que significa que a sociedade decidiu manter Monsanto , que valeria muito mais dinheiro , se o terreno fosse urbanizável".
Implicitamente, atribui-se a Monsanto aquilo que os economistas chamam " custo de oprtunidade" e que neste caso é um valor muito elevado , sabendo-se que a passagem de um terreno rústico a urbanizado aumenta , em geral, o valor em uma centena de vezes.
Portanto , a provocação é concluir que, se fosse preciso comparar o Gerês e Monsanto, o valor económico da serra à porta de Lisboa seria provavelmente muito maior.

Lurdes Ferreira, Público 22-4-10
Caixa do artigo" É mais fácil dar valor ao clima"


Não será por acaso que se assiste hoje a uma nova e muito perigosa ofensiva de projectos prejudiciais ao parque.O valor económico do Parque Florestal de Monsanto é de facto muito elevado e se não formos nós , cidadãos, a defende-lo um dia iremos pagar.Bem caro.

e-polen, Abril


PLANTAÇÕES DE ARVOREDO

Ajuda028Plantações no âmbito do festival Delta Tejo
A Delta cafés no âmbito do festival Delta Tejo, ofereceu a plantação efectuada nos arruamentos do Polo Universitário do Alto da Ajuda/Parque Florestal de Monsanto. Foram plantadas grandes árvores com uma altura média de 5 metros e PAP (Perímetro à Altura do Peito) de 14 a 16 cm, sendo 20 pinheiros-mansos (Pinus pinea), 50 lodãos (Celtis australis) e 70 tílias (Tilia cordata).
Todos os trabalhos de plantação, assim como as árvores, tutores e correias de fixação foram oferta da Delta cafés, ficando a manutenção assegurada pela CML.


Parque Florestal de Monsanto
No dia 27 de Março foram plantadas cerca de cem árvores (carvalhos e zimbros), em cinco zonas do Parque Florestal de Monsanto, nomeadamente em dois locais do Bairro de Caselas, no Alto do Duque junto a Algés, na encosta de

CIF

Montes Claros e na Avenida dos Bombeiros no Alto do Restelo. Esta intervenção foi levada a efeito no âmbito duma acção de Educação e Sensibilização Ambiental, em que as crianças tiveram oportunidade de realizar as plantações juntamente com os seus pais.




INTERVENÇÕES

SerafinaParque Recreativo do Alto da Serafina
Desde que o parque Recreativo do Alto da Serafina foi aberto ao público em 1992, tem tido uma utilização intensíssima por parte do público, o que tem levado a CML a realizar intervenções permanentes de modo a garantir condições de utilização e manutenção correctas.
Como exemplo do referido anteriormente, a CML procedeu à reparação, manutenção e adaptação do equipamento do parque infantil à legislação de acordo com o Decreto Lei n.º 379/97, de 27 de Dezembro (art.º30), com as alterações introduzidas pelo Decreto Lei nº 119/2009 de 19 Maio. Pretende-se assim manter este espaço em bom estado de utilização e segurança.
Os trabalhos agora efectuados englobaram a retirada, reparação, pintura e adaptação de todo o equipamento do parque infantil.

in e-Polen-CML

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Montes Claros, Lisboa SOS.





Mais uma reportagem no Lisboa SOS, desta vez sobre os Montes Claros.
ver em :
Fotos: Lisboa SOS

Centro Adolfo Simões Müller, Parque do Alvito.





Excelente reportagem sobre o estado de degradação do centro Adolfo Simões Müller no Blog Lisboa SOS. Que pena que é estar assim.
Fotos: Lisboa SOS


Não basta plantar
Os países, como Portugal, preocupados em plantar muitas árvores mas sem a mínima noção de como se cuida delas, são como aqueles pais que têm muitos filhos mas depois não os educam.

Como estou de acordo.
em:
http://cheirar.blogspot.com/

Porque é que esta moção, aprovada em janeiro do ano passado na AML, não é respeitada?


Bloco aprova recomendação para Governo impedir construção de nova Subestação eléctrica da REN no Parque Florestal de Monsanto

O Bloco de Esquerda aprovou hoje, apenas com os votos contra do Partido Socialista, um projecto de resolução que recomenda ao Governo que não permita a instalação de uma subestação eléctrica no Parque Florestal de Monsanto.A instalação desta infra-estrutura iria significar mais uma amputação de 5.305 m2 deste pulmão verde da cidade de Lisboa e uma área ecológica fundamental em termos regionais e de uma enorme importância para o usufruto das populações.Com esta aprovação o Bloco de Esquerda exige que o Governo cumpra as disposições constantes neste projecto, não permitindo mais uma amputação e redução dos limites do Parque Florestal de Monsanto.Recorde-se que o Governo viabilizou a instalação desta nova subestação recorrendo a mecanismos de excepção à lei: em 2009 decidiu a suspensão parcial do PDM de Lisboa por 2 anos para alterar a classificação do Parque como «Áreas verdes de protecção» e aí permitir a subestação; também no mesmo ano declarou a utilidade pública do projecto para transferir os terrenos municipais para o Estado, permitindo o avanço das obras; e está a decorrer um pedido desafectação de 6.272 m2 do Regime Florestal Total, retirando a esta área o estatuto de non aedificandi.E ainda mais graves são estas decisões do Governo quando o projecto não foi sujeito a qualquer Avaliação de Impacte Ambiental, como é obrigatório por lei. Esta permitiria avaliar localizações alternativas e estudar os impactes provocados por esta nova instalação. Note-se que a “localização da nova subestação foi escolhida”, apenas, “com base nos estudos técnicos e ambientais realizados pela REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A.”, reconhece o próprio Ministério do Ambiente.Permitir a instalação desta Subestação no Parque Florestal de Monsanto, ainda mais sem estudos que fundamentem esta opção de localização perante outras alternativas possíveis, assim como os seus impactes ambientais e sociais, significa uma cedência cega aos interesses da REN em detrimento da preservação e valorização das funções ambientais e sociais do Parque, o qual é protegido pela lei da construção e intervenção urbana. Como correctamente alertou o Provedor da Justiça relativamente à implantação deste projecto no Parque, é preciso ter em conta “o efeito cumulativo de várias operações urbanísticas sucessivamente empreendidas numa área que, supostamente, deveria manter-se incólume".