sábado, 12 de junho de 2010

Inaceitável: Deltatejo estropia Monsanto anualmente

... e nem paga taxas à CML, que aliás serão insuficientes para o estropiamento que provoca naquele que pomposamente é apelidado de Parque Florestal de Monsanto. Não bastavam as vias rápidas em que se transformaram as estradas que por lá há, não bastava o chumbo do campo de tiro, não bastavam as construções e o banco de terrenos em que o parque se transformou, para agora ainda haver uma marca de cafés a estropiá-lo à custa de um festival de música, que pode ser muito interessante mas que devia ser feito noutro local. Ninguém trava isto?

Texto: Paulo Ferrero

in: http://cidadanialx.blogspot.com/


Gostaria , a semelhança do que fiz num post anterior sobre este assunto, brincar e ironizar um pouco. Apetecia -me dizer que estas redes são para proteger estas novas espécies, como lhes chamei anteriormente, dos habituais visitantes , ou dos mirones, que são para os proteger da má influencia e da agressividade doutros animais , habitantes daquela zona como os coelhos, as cobras, as perdizes ou os insectos,ou até de alguma planta que ali ouse sobreviver. Mas por agora basta.Só me apetece é dizer que basta.Nunca pensei que este parque pudesse voltar a ser tão maltratado.Nunca pensei que uma ofensiva tão grade pudesse voltar.Desde os tempos do presidente Cruz Abecassis que não se via uma ofensiva tão grande contra o Parque Florestal de Monsanto. Com uma agravante , que agora os tempos são outros e as coisas têm uma importância que nesse tempo não tinham.Com outra diferença fundamental: que hoje tudo é feito com muito mais esperteza, melhoram-se uns sítios, e esses são bem publicitados, para estragar noutros. É apenas outra maneira de estragar mas o resultado é o mesmo. Duma coisa não tenho dúvidas já, e acompanho a vida deste parque há muito tempo, esta é sem dúvida, no que respeita a Monsanto, a pior direcção de espaços verde desde o tempo de Cruz Abecassis. Nunca pensei vir a afirmar uma coisa destas. Espero sinceramente estar enganado e que o futuro me desminta.

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